sexta-feira, 30 de março de 2012

Perdeu.


Seu anjo se tornara apenas mais um em sua vida. Mandou o voar para longe. Assim como se joga um papel de bala fora.
Estava atoa, estava de boa, queria ficar só, era amor, mais só amor não parecia o suficiente.
Talvez não soube estender o que queria, sentia e precisava. Não soube se entender direito e acabou mandando para longe quem mais lhe completava, embora não admitisse.
No fundo tudo o que fazia era com um pouco dele, mas isso também não admitia.
Todos sabiam que sua vida girava em torno dele, menos ela.
Pobre menina, não se compreende. Jogou a felicidade no ventilador e a deixou voar.
Podia ser orgulhosa, mas viu que tudo  o que sempre quis foi ser feliz, ser feliz com ele.
Na verdade seu amor nunca diminuiu, porque ele era tudo o que ela precisava.
Percebeu seu erro.
Se manteve forte, como se nada a afetasse. Para os de fora ela era forte. Para ela, isso mostrava o quanto covarde era.
Foi quando percebeu que ele era a decisão errada que ela tomaria mesmo se a certa estivesse em suas mãos.
Havia esperado o café esfriar para ir atrás, sinto muito menina, mas já é tarde demais.

Sobre: Transbordar e completar.


Sexta-feira de manhã e a única coisa que ela pensa é em tentar se entender. Dia anterior, quinta-feira, foi ao cinema com o carinha legal, chagando lá viu o outro, aquele, não tão legal assim.
Queria fugir dali, mas permaneceu para ver no que dava.
Chegou em casa, não falou com ninguém. Deitou- se em plena escuridão. Começou a pensar sobre amar, gostar e se apaixonar.
Acabou percebendo o que já era obvio: Não sabia mais sentir. Não sabia e não queria. Não gostava de gostar. Não gostava de amar. Não gostava de se apaixonar. Secou.
Estar com alguém era sufocante, chato, vazio e não a fazia feliz. Estar completa era estar sozinha, junto de ela e ela mesma. Como jamais havia sido um dia. Sentia-se bem assim. Sem ninguém. Não precisava de metades a sufocando.
Antes não era assim, nunca havia sido, procurou lembrar de quando sentia, buscou lembrar as sensações que tinha quando conseguia sentir.
Pensou, pensou, pensou.
Em sua vida teve ao todo, quatro pessoas com quem se importou. Foi daí, lembrando de como se sentia, que soube classificar quais haviam sido amor e quais haviam sido paixão. Um amor, três paixões.
'Definições' vão aqui:
Era vontade de provocar, de gritar, de berrar. Era estar feliz, estar brava. Era tudo de mais, sentimentos demais. De tão perfeito era muito imperfeito. Era mais corpo, menos coração. E tudo que é demais transborda e seca. Transbordava. Era paixão, foi paixão. Secou.
Era vontade de estar junto. Era desejo de estar perto. Faltavam palavras. Faltava o ar. Faltava pernas firmes. Longe era falta. Era saudade. Eram dias tristes. Eram dias vazios. Era ódio. Era raiva. Era alegria. Era felicidade. Eram sorrisos. Eram brigas. Era ciúmes. De tão imperfeito, chegava a ser perfeito. Era menos corpo, mais coração. Foi união. Não era paixão. Era bom. Era ótimo. Não transbordava, completava. Era amor. Foi amor. Não secou. É amor.
Conclusão: Paixões transbordam, secam, acabam, é, a paixão te transborda. Já um amor, te completa, se encaixa, te encaixa. Não seca. Dá saudade. Amor completa.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Gosto

Gosto de quem me dá liberdade, de quem me dá atenção, e me trata como mereço. 
Gosto de quem é sincero, bobo, verdadeiro. 
Gosto de quem me faz rir, me faz viajar, me faz enxergar o que realmente é importante. 
Gosto de alguém que eu olho e penso : Fica na minha vida pra sempre?

Pessoas mudam.


Há dias que a Karina não sabe se ela se deitou, se jogou ou se foi caindo aos poucos na cama, naquele dia em especial encontrava-se jogada, abandonada, procurando entender o motivo de sentir a angústia que sentia. Tinha música, aquela que a deprimia mais ainda, esse era o jeito mais eficaz e assustador de conseguir colocar suas lágrimas para fora. Não sabe dizer se é a lua ou a luz das estrelas, mas encontra-se perdida ao acaso, numa tentativa -frustrada- de se entender.
Naquele dia estranho, viu ele, Roberto. Que já não é mais o mesmo. Eram loucos um pelo outro, mas o que aconteceu? Porque acabou? Destino? Acaso? Talvez. Mas nesse dia encontrar ele foi mera conhecidência. Ela, que morria de amores por ele, não o reconheceu. Roberto havia mudado. Mudado de todas as formas possíveis. Não era mais o que ela admirava nem por fora e muito menos por dentro, estava bem longe de ser o cara que ela amou loucamente. Seus olhos não a olhavam mais. Suas mãos não a tocavam também. Nem palavras trocavam. Ela amava alguém que só existia dentro das lembranças e da saudade dela.
Lembrou então de quando estavam juntos. Dormir ao lado dele era uma das melhores sensações que já tivera, seu coração parecia com o de uma criança dançando na chuva pela primeira vez.
Mas agora Karina sentia-se cada vez mais distante de tudo isso. Roberto que antes a fazia rir com o jeito bobo dele, agora tinha um enorme humor negro. Ela sentia falta de quando ele a deixava brava de propósito, de quando ele à abraçava por trás e não a soltava, de quando ele era meloso, de quando ele era carinhoso e de quando ele era sensível, Karina sentia falta disso, mas acima de tudo, sentia falta dele.

A festa


Convites entregues à ilusionistas. A festa começou cedo. Qual a primeira expectativa que chega? Quem será o primeiro ilusionista que acerta o alvo? Quem é o alvo?
Dessas perguntas a única que sei responder-te é a última.
O alvo é ela, que se acha esperta, que deu a festa, a anfitriã.
Acha que arrasa, que detona, que causa, mas unica coisa que causa é decepção.
A única coisa com que detona é a sua reputação.
A única coisa com que arrasa é seu coração, que por sinal bebe todas, se encrenca, cai, apanha, como apanha. Até quando conseguirá aguentar?
Novamente me faltam respostas.
Depois de grande tempo de festa, percebeu o erro.
A anfitriã se isolou em um canto tranquilo do salão.
Percebeu a ilusão.
Acendeu a luz e anunciou o fim da festa, afinal, a festa parecia um circo e bancar a palhaça está muito démodé.
Não quer ilusionistas e nem ser passada para trás.
Quer mágicos, sem joguinhos, sem cartas na manga, com coelhos na cartola.
A festa acabou, muita gente foi embora.
É, a festa acabou a muito tempo...
O engraçado é que ainda tem ilusionistas chegando.
Bom senso é tendencia, caráter também, mas acho que eles não sabem.

terça-feira, 27 de março de 2012

Mais um caso por acaso.


Era um dia normal de verão, 8 de março de 2008. Ela chega da escola e como sempre arruma seu quarto e liga o computador.
Havia então um novo convite de contato em uma das suas redes sociais (ei menina, psiu, se eu fosse você não aceitava não!) ela então resolveu aceitar e ver no que dava.
Ele era bonito, fofo, convencido, chato, parecia apaixonado, ele mentia bem... Seu maior defeito era não prestar. Sempre a chamava de anjo. Cantava para ela. E apesar de sempre apontarem os defeitos dele, ela sempre acreditou no que ele era com ela.
Ela viaja e quando volta ele está de namorada nova. Mas o que havia acontecido com todas aquelas promessas? Se ela era o anjo dele, por que ele a tinha abandonado?
Anos se passaram e o fantasma dele ainda a assombrava. Como podia amar tanto alguém? Ela não entendia, apenas sentia. Sentia falta. Sentia saudade. Sentia vontade de estar junto.
Agora já fazia 3 anos e um pouquinho mais, 7 de maio de 2011, rodeio, os dois se reencontram. Ela dizia que odiava e odiar é se importar, se importar é a forma mais autêntica de amor, de amar.
Ele estava "solteiro" e ela também. A diferença é que ela estava solteira de verdade, ele não.
Provocações, brigas bobas, olhares apaixonados, xingamentos. Até que se renderam. Tudo começou com um beijo no pescoço (o mesmo que ela sente até hoje se fechar os olhos). Ele cantou como antes no ouvido dela. Se beijaram. Naquele momento, eram só os dois. Era como se estivessem no vácuo. Fora de órbita. Não precisavam de nada além de sentir um o outro naquele instante.
O dia amanheceu e era preciso volta à realidade. Ela descobriu que ele ainda estava namorando e passou o resto do final de semana chorando. Decidiu então que era a vez de ele sofrer um pouco. Vingança era o seu segundo nome.
Final de semana seguinte saiu com o melhor amigo dele para se vingar. Começou a namorar. Ela conseguia provocar. Ele ligava, gritava, xingava.
Adivinhem o que aconteceu? Ele largou da namorada no momento em que viu que estava perdendo ela.
Quanto mais ele corria atrás, mais ela pisava. Ele não desistia.
Em certo momento ela cedeu, quem sente saudade, em algum momento esquece o orgulho e o problema mora aí.
Viviam aos trancos e barrancos. Ele puxava o cabelo dela. Ela mordia forte a boca dele. Ela era uma burra. Mas era a burra dele. Ele era um otário. Mas era o otário dela.
O problema é que ela gostava de fazê-lo sofrer. E seus jogos não paravam nunca.
Continuou aprontando. Fê-lo sofrer o dobro. Ele se cansou e foi embora. Por um tempo quem sofreu foi ela com a partida.
Hoje há dias em que ela acorda pensando e sentindo o cheiro dele. Não se falam mais. Não se veem mais. Ele a chamava de anjo, mas a verdade é que ela nunca soube voar. A vida acabou com os sentimentos dela e só deixou a saudade. Prazer, ela sou eu. De todas as lembranças a dele é a que mais dói. Esquecer completamente não esqueci, mas esqueci de alguma forma.
Depois de tanto pensar, concluí que quando a única coisa que une duas pessoas é o passado... Não existe futuro.
E mesmo que esqueçamos alguma coisa... Alguma coisa jamais nos esquecerá.

domingo, 25 de março de 2012

Hoje é dia de ser feliz!


Sexta de manhã o dia acabou estranho e terminou nostálgico. Mas um final de semana de reflexão estava perto. Vou explicar melhor. Me perguntaram como eu estava, estava frágil e vazia talvez, mas respondi que estava bem. Não gosto de ser um peso ou preocupação a mais na vida dos outros.
Sábado foi nostalgicamente estranho e só hoje, domingo, pude ver o quanto eu estou bem!
Não sei explicar o que acontece, mas uma sensação de paz e bem comigo mesma me alcançou e me agarrou, me pegou de jeito.
Hoje meu celular não parou de tocar, meu mundo não parou de girar. Acordei leve, acordei bem, acordei louca.
Meus amigos estavam longe mais o tempo inteiro comigo. Recebi notícias boas, minha família vai crescer!
Estou encantada e totalmente apaixonada por uma pessoa que só vou conhecer daqui nove meses.
Segundos atrás me senti perdida por não saber o que eu quero. Mas concluí que não sei, porque já tenho o que eu preciso. Não preciso de nada pra me completar já estou completa assim. Sabe de mais? Eu sei o que eu quero! Pode parecer piada, mas não é. Sempre soube e nunca quis enxergar. Sei exatamente como eu me sinto agora. Sabe o que eu sempre quis, quero e tenho? Amigos, musica alta, preocupações longe, quero festa, pegação, nada de compromissos. De verdade? Estou completa e feliz, nasci assim.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sobre: O que eu sinto.

Você já parou para pensar que a sua felicidade pode estar com alguém que você não conheça, com quem você menos espera? Pois é. Hoje foi uma tarde quente de um outono que deveria ser frio, mas acho que frieza só encontro em mim, bem aqui dentro. Acho que estou me tornando um monstro sem ao menos perceber a tal transformação. Tenho caminhado na direção certa, porém oposta do que eu realmente quero. Se bem que eu não sei o que eu quero, provavelmente nunca soube. Mas as vezes me convenço de que sou totalmente errada. Falo não querendo falar sim. Amo querendo odiar. Odeio querendo amar. Me escondo querendo demonstrar. Mas eu sei que as dúvidas, os medos e principalmente as perdas, fazem parte da vida de todo mundo. Já perdi tantas pessoas esse ano e realmente sei como é que dói. Já sofri muito por antecipação e as coisas se ajeitaram. Por mais impossível que pareça, elas sempre se ajeitam. Sinto as vezes como se eu tivesse errado muito com algumas pessoas, talvez até tenha errado mesmo, mas já foi, se não deu certo era porque não era pra dar, talvez um dia até dê, um dia, não agora. Tenho esperado muito pelo tempo, deixado de fato a vida rolar e é só isso que se pode fazer em algumas situações. Não vou me permitir entristecer por erros passados, pelo que era pra ser e não foi. Quero que a vida siga, que tudo passe de um jeito que eu não me perca em pequenos detalhes.

domingo, 18 de março de 2012

Sobre: Sentir-se sozinha.

Hoje é domingo e meu sábado acabou e deixou gostinho de quero mais. Pela primeira vez em algum tempo, não me senti sozinha. Conheci gente nova e isso é o melhor remédio pra solidão. Revi pessoas que estava com saudade e isso alivia a alma.
Vou confessar que muitas vezes eu olhei para trás quando o caminho era para frente, muitas vezes eu -em vão- fechei os olhos e tentei esquecer certas coisas, andei com passos pequenos e trêmulos. Devia ter demorado mais para levantar da minha ultima queda, mas o tempo era muito curto pra ficar te esperando. Te esperar me matava cada vez mais, pouco à pouco e eu acabei achando forças de onde eu nem sabia que tinha para seguir sozinha em frente.Quanto mais me afastava, sentia uma pontada no coração, acho que era uma mistura de saudade e medo. Saudade de quando estava acompanhada e medo de estar sozinha.
Quantas vezes sorria de dia e chorava de noite? Quantas vezes me senti perdida? Me sentia sozinha o tempo todo. Mas percebi que apesar de difícil não era impossível esquecer e transformar certas coisas.
Muitas pessoas gostavam de me assistir solitária. Mas eu não ligava, afinal, não estava depressiva e muito menos sem amigos. É que eu aprendi a ter a mim mesma. Me cuido, me sorrio, me vivo. Se eu quiser rir alto, vou rir alto sem ligar pro que acham. Se algo me incomodar, eu vou falar. Se eu quiser elogiar um desconhecido, elogiarei sem problema algum. Se eu quiser respostas, faço perguntas. Se eu quiser fazer algo, eu faço sozinha. Afinal, é assim que começamos a vida não é? Tudo nela se perde, se abandona, se esquece. Sou sozinha com todo mundo e garanto que é melhor do que ter amigos e estar no meio da solidão.

Vazia.


Acordou, olhou para os lados, estava sem cobertor.
Estava frio, decidiu levantar e pegar uma blusa, olhou para o chão, estava sem chinelo.
Foi ao banheiro, lavou o rosto e agora estava sem maquiagem.
Como era a hora do almoço, sentou-se à mesa, mas estava sem fome.
Decidiu que ia ao shopping com algumas amigas, viu que estava sem paciência, se perdeu propositalmente.
Foi parar no cinema, sozinha, chegando lá começou a pensar em como tudo estava vazio, como tudo estava péssimo. Olhou para o lado e não viu ninguém.
O problema não era estar sem cobertor, não era estar sem chinelo, não era estar sem maquiagem, não era estar sem fome e muito menos sem paciência. O problema era estar sozinha, sem ele.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sobre: Verdades.


Me sinto sufocada, são mais de meia noite de uma sexta- feira daquelas que neste momento a um passado não tão distante, eu estaria na rua. Bom tudo muda, TUDO. Agora estou no meu quarto com o coração na mão. O silêncio domina de fora pra dentro de mim.
Percebo que eu estou sozinha, quero falar, quero conversar, mais não tem ninguém que possa cantar pra mim e me fazer rir na madrugada, não como antes. Parece que tudo agora se encaixa, acho que eu descobri tudo o que eu queria, mas não vejo graça, parecia mais legal antes. Incrível como nunca nos satisfazemos com nada e isso é fato. Por falar em fatos que tal eu falar sobre algumas verdades sobre pessoas? Vou falar sobre todas elas, incluindo eu e você.
Vamos a primeira verdade então: As pessoas mentem. Antes que você fale que eu não presto por estar falando isso, lembre-se que você já mentiu. Falar para os pais que vai dormir na casa de um amigo e ir pra uma festa ou coisa parecida, quem nunca? A diferença está nas proporções da mentira, existe as inofensivas, mas também existe as ruins e péssimas, impossíveis de engolir e levar na esportiva, por exemplo. A pior mentira é aquela usada para iludir ou machucar alguém. O coração da vitima dói como se estivesse sendo arrancado com as mãos e sem anestesia alguma. Esse tipo de mentira são as formadoras das pessoas frias.
A maioria das pessoas só te procuram quando precisam de algum favor, ta aí outra verdade. Se você tem algo que interesse muito alguém prepare-se você se tornará totalmente popular. Se você não tem nada de interessante prepare-se para ser humilhado e descartado.
Outro fato? Ninguém tem o coração de ferro. Nem mesmo aquela pessoa que fala que não se importa com nada e que não acredita no amor. Esses são os que mais sentem e os que mais se derretem por pouco.
Quer mais? As pessoas são otárias, em todos os aspectos possíveis. O mundo é otário. Todos somos idiotas influenciados por uma sociedade fútil e mesquinha. Sofremos atoa. Fazemos escolhas erradas o tempo inteiro. Sempre acreditamos no que é impossível e inacreditável.
E uma coisa é mais do que certa... As pessoas tem medo de correr riscos. Grande maioria tem medo de se jogar de cabeça no escuro só pra ver o que vai dar.
Essas verdades citadas, todo mundo comete pelo menos uma vez e pra mim, não passam de erros. Todos nós erramos, afinal, errar é humano. Uma vez é normal, duas é escolha e três é burrice. Por isso, arrisque-se, errou uma vez siga em frente, mude sua história e acima de tudo viva! Viva por você, sem medo do que vão pensar, do que vão querer. Não espere nada de ninguém. Corra atrás do que deseja. Ficar se lamentando não te faz mais aliviado, te faz mais covarde.

O valor de uma amizade.



Como é difícil escrever sob pressão... olhava pra tela do computador em branco, ela me olhava, respirei fundo, vamos ver o que sai. Sempre tem aquele momento na vida da gente que não sabemos pra onde correr, não sabemos o que fazer, nem mesmo respirar. Certa vez enquanto meu mundo desmoronava sobre minha cabeça, olhei pro lado e me senti segura, foi como saber que havia algo me segurando e me mantendo forte, me mantendo de pé, tranquila. Sorrisos, segredos, momentos, loucuras, desde muito tempo é assim. As pessoas que realmente te querem bem nós costumamos chamar de amigos, alguns somem com o tempo e esse de verdade? Não são os verdadeiros. Os de verdade são aqueles que te tiram sorrisos nos momentos que você menos espera. Lágrimas antes mesmo de cair se secam. Talvez seja os conselhos, ah... os conselhos, eles são quase tão sábios quanto os de mãe. Ajudam a repor energias, ajudam amenizar dores. Só eu sei o que poucos sabem, o valor que há em uma amizade de verdade. Independente de brigas, de mal criações e grosserias, assim como amores só os verdadeiros permanecem. Alguns somem, outros te esquecem e ainda existe os que te substituem, esses são os falsos. Mas os verdadeiros conhecem a pior parte de você e mesmo assim te seguram sempre que você está prestes a cair. Os verdadeiros se eternizam ao seu lado. "A amizade é o amor que nunca morre."

Sobre: Reais problemas.


Os dias passam depressa e nada acontece. Hoje pela primeira vez senti o seu abraço podem até achar que eu estou louca mais tinha sentimento ali e eu vi isso. Brincadeiras bobas, sorrisos jogados no vento, uma mão inchada, pequenos momentos valem muito.
Deixando a parte nostálgica de lado, quero falar sobre o que é problema de verdade. O que eu mais tenho visto em redes sociais é drama, confesso que também adoro uma melação, mas de verdade? Se fazer de coitado o tempo inteiro não conquista, irrita. Digo a mesma coisa para todos os rebeldes sem causa que fazem tempestade em copo d'água por coisas fúteis e sem sentido algum pra sociedade toda.
Um dia vocês aprenderam que não é bebendo que o problema acaba, o que acaba é a bebedeira e gera mais problemas ainda como a ressaca, consciencia pesada e ainda te deprime. Vão aprender também que se fazer de coitado para os outros não te deixa melhor, te deixa apenas mais vulnerável e seus inimigos felizes. Mas isso é só com o tempo que se aprende.
Seus problemas são coisas da sua cabeça, mas só pertencem a você, e não serei eu que vai julgar isso, a dor é sua e a rebeldia também. Os incomodados que se mudem não é assim? Só acho que a gente tem que rir do problemas da vida, pois só assim teremos forças pra continuar.
E acho também que algumas pessoas deviam parar de xingar o mundo por estarem morrendo de amor e começar a agradecer por não estarem morrendo de fome. Isso é só o que eu acho.

O abraço dele.

Estava ela lá, mais uma vez, sozinha no seu quarto, lembrando do abraço dele, perdida, deslocada, achacava que esse não era seu lugar.
Seu lugar não era no meio de tanta falsidade, tantas brigas.
Seu lugar não era no meio desse mundo cruel, desse mundo perigoso. 
Seu lugar era dentro de um abraço, não de qualquer abraço, dentro do abraço dele. 
Lá ela estava segura, tranquila e apaixonadamente feliz. Imaginar não era proibido, mas não fez ela sair do quarto. 
O lugar dela era de fato nos braços dele. Um alguém que o nome e o sorriso não saiam da sua cabeça e nem do seu coração. Seu jeito estava gravado lá, no seu pequeno coração cansado de tanto apanhar. 
Ela tentava esquecer, ela tentava viver. 
Ela tenta se desprender do passado e pegar um atalho direto pros braços dele. Direto pro seu abraço imensamente acolhedor e seguro.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mais um pouco de clichê.

Para os amigos era "eles", sempre havia sido. Por erros e besteiras viraram ele e ela. Brigaram e não se falaram mais.
Dia desses ela acordou assustada na madrugada depois ter tido um sonho ruim com ele, pensou em ligar no meio da noite pra perguntar como ele estava, foi aí que lembrou: -NOSSA! Já faz um mês!
É fazia um mês que não se viam, se tocavam, se beijavam ou até mesmo se falavam. Chorou e por alguns minutos lembrou como eram perfeitos juntos.
Em uma sexta-feira qualquer resolveu sair e conversar com as amigas, ficou sabendo que a banda favorita dele viria tocar em uma cidade próxima, pensou eu mandar um SMS, uma coisa casual, sem ''beijos'', corações ou demonstrações de afeto, pensou então: -Fazem cinco meses, deixa pra lá!
Lembrou do show que foram juntos, se deprimiu e voltou pra casa.
Em uma outra oportunidade aceitou o convite pra sair de um carinha legal, chegando no cinema, viu ele de mãos dadas com outra, ficou visivelmente frustrada e pensou em ir tirar satisfação com ele e a outra, mas OPA! Já faz sete meses. Estragou o encontro com o carinha legal por culpa do outro não tão legal assim. Foi para casa e passou dias lá.
Era domingo, nada na TV, nada pra fazer. Decidiu que não ia ficar em casa. Ligou pra melhor amiga perguntando se o ''churras'' estava de pé: - E aí, vamos naquele churras hoje? -Tem certeza? -Tenho por quê? - É o churras de aniversário do ex! -Pensei que o seu ex já tivesse feito aniversário esse ano. -É aniversário do seu ex...
Ela nem lembrava mais, afinal, quanto tempo fazia agora mesmo? Nem ela sabe, não quer saber. Mas uma coisa é certa, a vida só aconteceu quando ela parou de contar.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sobre: Falsidade, inveja.


Depois de horas encarando o papel e a caneta me olhando e gritando para que eu os usasse, finalmente estou começando a escrever. Hoje, um dia normal como qualquer outro, só tenho me perguntado e reparado no jeito de agir de cada pessoa.
Parece estranho - e realmente é- como elas criticam tudo e todos. Já repararam como é a sociedade? Se você não fala o que pensa é falso, se o que você pensa for uma critica você é invejoso.
Hoje em dia ser sincero é falar o que as pessoas querem ouvir, não importa a real classificação, você fala o que elas querem escutar, mente e ai sim você está fazendo certo. Prefiro ser odiada do que mentirosa e falsa.
Às vezes me acho tão certa, que passo a me ver como errada. De certa forma sempre fui inocente quando se tratava de acreditar no que os outros diziam. Eu e essa mania boba de acreditar sempre em mentiras e meias verdades. Me iludi com pessoas por confiar e acreditar de mais, quebrei muito a minha cara com isso, mas a gente cresce, amadurece e começa a perceber as verdadeiras intenções das pessoas com você.
Antes eu nunca via ninguém querendo se aproveitar de mim, nunca imaginava toda essa gente querendo trapacear. Não imaginava pessoas falando pelas costas ou até mesmo rindo das minhas atitudes certas. Não achava que existiam seres humanos tão baixos a ponto de se aproximar apenas pra colher fofocas. Pra mim ISSO é a classificação de inveja e falsidade e não falar o que você pensa.
Vocês que desejaram minha fraqueza diante dessas situações, sinto muito, mas é que eu gosto de surpreender, aos invejosos e falsos só digo uma coisa, cada passo pra tentar me enfraquecer você está se enfraquecendo sozinho, está destruindo a si mesmo. Quem vai acabar sem ninguém não sou eu, recado dado.
Eu ainda gosto de acreditar que a maior arma que alguém pode ter é o sorriso, ele sim consegue matar qualquer inimigo. Independente da situação que vier estou preparada e é só falar uma das verdades que eu enxergo, pra muita gente se assustar e ficarem pasmados com o fato de que a menininha legal e ingenua, pode às vezes ser cruel.

domingo, 11 de março de 2012


Os dias refletiam seus sentimentos. O que mais se assemelhava ao que havia dentro dela era o frio. Enquanto a chuva caia e não tinha ninguém andando por ai, resolveu sair pra ver a cara da rua e pensar em tudo. Fez um caminho totalmente fora da vista das pessoas. Passou pela ponte e viu dois bancos. Lembrou então de alguns momentos que passara ali. Mas naquela época o clima era outro, assim como os seus sentimentos. Embora quisesse um colo pra chorar e colocar pra fora tudo o que a sufocava, respirou fundo e voltou pra casa. Fechou os olhos e sentiu a tristeza e a solidão batendo na porta. Embora quisesse um abraço, respirou fundo e tratou de ficar bem, mesmo sem ter pra quem contar o seu último pesadelo. Pediu pra que a vida lhe desse um conselho no meio de um sonho qualquer, e assim a vida o fez... Sonhou que ele partia e ela fechava a porta apenas se sentindo livre, como podia fazer aquilo? Sem chorar, sem pedir pra ele ficar? Pela primeira vez ela havia deixado-o partir sem estar com o coração apertado, pela primeira vez ela o deixou ir sem esperanças de que ele voltara. Ele havia partido e dessa vez sem trocarem mais do que um abraço apertado, ele havia partido sem ao menos remexer o passado e perguntar o por que de não ter dado certo. Foi a primeira vez que ela havia o deixado ir embora de verdade, ele havia partido, pela ultima vez mesmo.
Ela acordou no susto sentindo-se aliviada, sentido-se tranquila. Foi bom assistir o que aconteceu e lhe atormentava tanto do lado de fora, foi bom poder enxergar suas reações e seus sentimentos vendo de longe suas expressões de alívio e de paz. Ela não havia errado, deixar algumas coisas partirem, foi o melhor que ela fez. Aquilo não se chamava perda, se chamava liberdade. Agora ela podia brincar de ser o que quisesse, ela era livre, independente, ela sabia agora quem era ela. Nasceu sozinha, provavelmente morreria assim. Não precisava dele, não precisava de ninguém. Era inteiramente completa e feliz na presença dela mesma. Fechou os olhos e abriu-os novamente, sorriu, resolveu levantar da cama sem fazer promessas, era melhor assim, sem expectativas. Quanto mais se espera das pessoas, mais se continua esperando, ela aprendeu a lição e foi tratar de ser feliz com ela mesma.
Saiu na rua novamente, desta vez sem se importar em ver pessoas. Chegou um dia a pensar que era fraca pra encarar a vida sem ele, mas agora ela encarava sozinha o mundo lá fora, o mundo seguia em frente, seu mundo seguia em frente. Era bom se sentir assim. Era bom ver pessoas. Era bom curtir o que se passava lá fora.

sábado, 10 de março de 2012

O que eu faço (?)

O que eu faço com essa vontade louca que eu tenho de voltar atrás, de ligar, de pedir pra você voltar?
O que eu eu faço com essa angústia aqui dentro, com o meu coração apertado no peito?
O que eu faço pra tirar você da minha cabeça, arrancar do meu peito e voltar a respirar?
Sabe o que eu faço?
Porque eu, eu não sei.
Quero e não quero. Gosto e não gosto. E por fim... nem eu me entendo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Hoje foi mais um dia usado pra pensar.


Dia ensolarado de folga do trabalho. Pensamento 24 horas em apenas uma pessoa. Dizem que é sem querer que a gente se apega e se apaixona. Nada como conversar com a minha melhor amiga, minha mãe. 
Estrada cheia, caminho longo, som auto na rádio local e de repente começa a tocar aquela música que o meu grande primeiro amor me mandou em uma das últimas conversas. 
Apesar de eu ter superado, pra minha mãe é visível o efeito que ouvir aquela música me causa. É como se um filme passasse nos meus olhos e ela conseguisse enxergar. 
Abaixou o som e ficou esperando que eu dissesse algo, de fato eu queria dizer, então sem pensar: "- Ele voltou a morar aqui." "- E nunca mais se falaram filha?" "- A última vez que eu tentei falar... ele tava bravo por causa do outro e disse que não tinha mais nada pra falar comigo e isso já fazem anos" "- Você também aprontou bastante com ele, não acha?" "- Aprontei mãe, mas ele nunca foi nenhum santo" "- Realmente os dois contribuíram pra ser como foi". Isso me deixou em paz, minha mãe é a única pessoa que apesar de me criticar, entende que não foram erros só da minha parte. Enquanto a música ainda tocava ela me perguntou: "- Me parece que você conseguiu seguir em frente, mas alguma coisa ainda ficou, certo?" "- Certo mãe, ficou saudade, foi o que sobrou pra gente, saudade" "- E o que está te deixando tão pensativa assim? A saudade?" "- Não, não mãe, ele já passou, fez parte de mim, da minha história e virou passado." "- O que acontece então?" "É sobre o que estávamos conversando ontem (o novo amor) lembra? Será que vale a pena tentar? E se for coisa de momento e eu acabar com felicidade alheia atoa?" "- Filha, olha pra dentro, esquece o mundo e o que as pessoas pensam aqui fora. Olha pra dentro de você antes de tomar qualquer atitude. Segue seu coração e você estará fazendo certo."
Esse foi o conselho que com certeza mudou e vai mudar minha vida bastante, sempre. Me deixou pensativa. Resolvi colocá-lo em prática. Consegui enxergar e eu estava certa sobre o que eu quero. O novo amor é o cara que eu olho e penso "Fica pra sempre na minha vida?". O jeito sem jeito dele, me pegou de jeito. Pode ser que não dê em nada. Mas estou disposta a tentar. 
Dessa vez vou deixar claro o que eu sinto (mesmo que eu fique ridícula fazendo isso). O amor é o ridículo da vida e eu nem ligo em me expor a isso. Eu quero e vou correr atrás. Eu sinto e vou demonstrar.
Mãe, obrigada pelo sábio conselho que me deu. Eu te amo!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre: Provocações.

 Dia estressante na escola e no trabalho e você lembra a todo momento como tudo começou, aconteceu e terminou. Lembra a data, hora, conversas, roupas, cheiros e até mesmo os beijos. Segue confiante. Você entendeu. Superou. Mas esquecer, nunca, jamais, esquecer é impossível. Sem lembranças não existe histórias, mas o que é umas vida sem histórias? Ficar lembrando traz à tona grande nostalgia e cansaço de reviver, de sequer esquecer.  E ao contrário do que vocês estão pensando essa não é mais uma cronica sobre "amores" ou sobre "decepções", pois bem, essa é uma cronica sobre provocações!  Quem nunca provocou alguém que mire o alvo e atire a primeira pedra. Já provoquei, provoco e ainda vou provocar muito, isso modestamente é o que faço de melhor. Meu nome é Bruna e meu sobrenome poderia sem problema algum ser "Provocar". Lembro de quando estávamos juntos e eu o comparava com os outros, eu o inferiorizava criticando, era visível que "ele" engolia o veneno, eu conseguia o que queria e era engraçado, principalmente quando "ele" se esforçava para superar a minha critica provocativa e maliciosa. Ontem (o dia estressante) voltava tarde da noite para casa e a única coisa que eu pensava era tomar um banho bem gelado e cair na cama, mas parece que "ele resolveu se vingar e decidiu tentar pagar na mesma moeda.
 Resolveu ir praticamente "comer" a namorada nova na frente da minha casa, bem na frente da minha janela. Se isso não chama provocação como é que chama? Provocar faz bem a auto-estima, faz carinho ao ego e é grande demonstração de quem se importa. Provocar é bom, é dom, é maravilhoso. Agora experimenta ser provocado. PROVOCADO? NÃO, NÃO, NÃO! Você pode ter cortado relações, superado a pessoa, mas ela te conhece tão bem que sabe direitinho como te provocar, ou as vezes nem é isso, as vezes ela aprendeu a jogar seu jogo. Nos dois casos a situação é complicada, agora imagina só na minha situação que pelo o que eu entendi, juntava os dois casos citados. Fiquei mais estressada e mais incomodada ainda do que ter feito 3 horas extras no trabalho em um dia totalmente desgastante. Se importar e se incomodar são coisas totalmente diferentes. Apesar de todo estresse o veneno da provocação assim como todos os outros só faz mal quando engole e eu resolvi cuspir fora. Não vou ingerir seu veneno querido, isso é baixo de mais e eu me tornei superior. Depois do recado dado ao "passado-presente" vai aqui o que muito gente não sabe: Provocar é uma grande demonstração de afeto da parte de quem se importa, ao melhor, de quem se importa muito. É só dar corda que ele se enforca sozinho e isso todo mundo sabe. Quando tudo acaba o papel de quem não superou é provocar e isso é arte. A função de quem já seguiu em frente é devolver em indiferença e isso? Faz parte !