domingo, 30 de setembro de 2012

Remembers

Sábado chato e sem nada pra fazer, ela recebe uma notificação do chat no facebook e involuntariamente pensa em como seria a conversa se fosse ele:
- Qual o rolê de hoje?
- Sem idéias e ai?
- Ainda não sei, me diz você, o que me sugere?
- Não sei
- Sabe sim (6)
- Vsf
- Vemk então
- Otário
E no final estaria os dois juntos e felizes, se provocando e rindo um do outro, mas não, não era ele, porque seria? Já se passaram nove meses e a orgulhosa não correu atrás. Talvez fosse cedo demais, só que infelizmente agora é muito tarde.

domingo, 20 de maio de 2012

Tatuagem


Sabe uma coisa que quase todo adolescente quer ter? Tatuagem. Muitos acabam fazendo, pra decepção dos pais, da família. Meus pais são totalmente contra eu ter uma. Até marquei uma vez com o tatuador de eu ir fazer, decidi que ia fazer escondido, ele deve estar me esperando até hoje. O problema é que tatuagem, apesar de bacana é pra sempre, é definitiva demais pra uma coisa que muda tanto com o tempo: nossos interesses, prioridades, gostos. Hoje, pássaros saindo de uma gaiola nas suas costas inteira é a coisa mais tudo de bom. Amanhã, vai saber. E ai haja arrependimentos. Olhando algumas pessoas que fizeram e se arrependeram eu prefiro esperar minha mudança constante de opinião ser substituída por certezas da mesma. Mas continuo amando tatuagens.

Nada melhor pra fazer.


Bom, hoje é uma sexta daquelas frias que eu devia estar na rua acompanhada de alguém que me esquente. Acontece que estou em casa, lendo e bebendo um café forte e extremamente quente numa tentativa frustrada de que cause o mesmo efeito que o calor dele me causava. Escrevi bons textos antes desse por um único motivo: tédio. Não pretendo sair hoje, prefiro me sustentar aqui com as palavras que eu tenho, pelo menos essas são reais e isso é o mínimo. Enquanto eu pensava sobre o que escrever, uma voz irritante sussurrava na minha mente, ela dizia: fala do diário, fala, fala logo, vai!
Minha boca calada é o meu corpo gritando, também é um pouco a saudade falando por mim e matando tudo aqui dentro. Escrever é o jeito que eu tenho de não falar sozinha já que amigos pra me ouvir me faltam, verdade seja dita não quero cansar ninguém com as minhas besteiras. Hoje pela tarde resolvi que ia ler meu diário e sinceramente? Pensei que não, mas foi a melhor coisa que eu fiz, me fez enxergar algumas coisas. Em dias aleatórios, praticamente seguidos, lá fala do nosso “caso”. Li de um dia que falava assim “Hoje me perguntaram se eu não me importo em fazer roles de bicicleta, sinceramente? Isso é o que tem feito o meu mundo girar” ler isso foi definitivamente como matar o que a gente chegou a ser com um tiro na cabeça na minha frente. Passei horas chorando que nem uma louca. É isso mexeu comigo. Lembrei da conversa inteira quando li isso. Foi fatal. Muito. Concluí que isso está valendo a pena tanto pra mim quanto pra ele. Ele não é mais tão otário que nem antes. E eu não preciso mais me fantasiar de puta. Porque pra ter ele era isso que eu tinha que fazer. Jogar com uma única coisa. Prazer. Nossa relação tinha brigas por ciúmes, tinha atração, talvez tivesse paixão, mas não passava de um “caso” de não-amor. Tudo o que acontecia era dali pra fora. Inferno pessoal. E sabe o que unia a gente? A mesma coisa que me motiva a escrever em uma sexta-feira à noite: Nada melhor para fazer. Sendo assim posso entender o porquê sinto saudade e é de fato a mesma coisa que unia a gente: Nada melhor pra fazer, mesmo.

Quase.


Estava ali átoa, perdida ao acaso como sempre. Sufocada. Presa. Era como se uma mão apertasse seu coração. Perdeu o amor, mas não deu sorte de perder junto às lembranças. Seu amor – ele – foi embora. Disse que não dava mais. Sumiu. Seu amor – o amor por ele – era demais e continuava ali. Imóvel. Muito amor tortura. Pouco amor tritura. Amor que é amor não seca, não transborda, fluí. Sem ele. Sozinha. Inconsolada. Desiludida. Olhou a rua pela janela. Chovia. Jogou o cabelo pro lado. Tirou os sapatos. E foi andar na chuva. Descalça. Molhada. Em paz. Quase completa. Quase leve. Quase feliz.

Sobre mim.


Não estou me definindo, nem me limitando, isso nem seria possível já que em um minuto sou açúcar, no outro vinagre e no seguinte pimenta. Sim, sou doce, azeda e ardida e cada um tem o tempero que merece. Rock me revira. Lugares altos me libertam. Música errada no momento certo me tira do sério. Pessoa certa no momento errado também. E vice versa. Confesso, não sou fácil, ao contrário disso, sou puro drama. Saudade me magoa e detona com a menininha guardada aqui dentro, a mesma que ainda sonha em mudar o mundo. Já me iludi muito, mas já me surpreendi bastante também. Me encontro quando me perco, nos livros. Meu refúgio, meu esconderijo já que eles não me traem, não mentem. Escuto o barulho da chuva, a água pingando, pego o som e descrevo a água. Um porre de palavras me embriaga. Já que a moda a moda dos anos 2000 é estar sempre bêbada, vivo bêbada, bêbada de poesia e essa tem a melhor ressaca, não aquela que você acorda no outro dia parecendo ter sido mastigado pelo demônio, mas aquela sutil que mata de prazer.

Mudanças, mais uma vez.


Acordou

Olhou-se no espelho
Com outros olhos
Jogou o cabelo pro lado
Abaixou o decote
Subiu a saia
Trocou o perfume
E o cheiro do hidratante

Esqueceu as coisas ditas
-mentiras freqüentes-
Assim como seu olhar profundo
E seu sorriso com efeito calmante

(o dele)

Tratou de conquistar a liberdade

(a dela)

Lembranças? Guardou
Caso sentisse falta de uma mão no seu joelho
Caso sentisse falta

(dele)

Fato


Beijo no nariz
Inverno é a estação

Blusa de lã protege do frio

Da sadade
Não

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nós dois, nunca mais.

Depois de rodar, rodar, rodar, é engraçado como eu volto sempre ao mesmo lugar. Estou aqui de novo, em um momento e espaço reservado pros meus desabafos. E parece que foi ontem que me vi indo embora daquele momento só nosso sem me despedir de verdade. Deixando as coisas sem fim. Apenas não imaginava que aquele era o fim. Olho pra você e me lembro de quando você era a minha vida. Sinto falta das nossas conversas, de carimbar sua blusa branca e você me arranhar e me sujar inteira de caneta. Eu sinto saudade de você. Sendo assim eu posso concluir que a pior coisa é sentir saudade de quem está do meu lado. Já passou tanto tempo e eu ainda me importo tanto, me preocupo tanto, me estresso tanto e pra falar a verdade, bem no fundo... ainda te espero tanto. O tempo ajudou curar as feridas, mas as cicatrizes estão todas aqui. Sempre que eu olho pra dentro eu as vejo e lembro de tudo novamente. Tudo era tão bom, tão perfeito. Faz falta, sabe? Eu acho que você também sente falata. Impossível você não lembrar de nada mesmo que por acaso, mesmo que seja sem querer.O que acontece é que a gente se acostuma. Se acostuma com a ausência, com os dias vazios e até com a saudade da história que começou com um " vai dar certo" e agora não passa de um "nós dois, nunca mais".

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Concluir.

Eu gostaria de ter ficado para sempre ali. Encostada no carro, observando a lua, me sentindo protegida, sem medos, bem diferente de como me sinto agora. Estranho mesmo é como eu sou capaz de chorar e sorrir ao mesmo tempo lembrando disso. Você transformava o romance em comédia. Se a gente fosse um filme o gênero seria comédia romântica sem sombra de dúvida.
No dia da lua por exemplo, lembro que eu estava vendo a lua encostada no carro de você encostado bêbado do meu lado, foi quando você disse "a lua deve estar linda, pena que eu não estou achando ela" não sabia se eu te batia ou se eu deitava no chão pra dar risada, mas eu fui legal e apenas disse "Amor a lua tá ali em cima, olha" engraçado é como eu lembro disso agora, gargalhando e soluçando ao mesmo tempo. Se eu soubesse que seria mesmo a ultima vez, não teria pedido pra ir embora tão rápido.
Aqui dentro, tem algumas marcas suas que ainda me tiram o sono. Algumas noites ainda tenho passado em claro procurando um motivo bom que me faça entender o porque disso tudo. Eu te gosto, você me gosta, por que não estamos juntos? Isso que não entendo, mas estou buscando superar. Sentir sua falta já nem dói como antes apesar de ainda doer pra caramba, a dor agora é passageira, bate e volta, lateja e incomoda diariamente. Estou me acostumando ainda. 

:(

Passei o dia me forçando a não me perder em detalhes que me lembram você e o mais estranho é que neste momento sinto que foi atoa.
Pela manhã fui desejar parabéns a um amigo nosso em comum e a conversa terminou em você, é… não aguentei e perguntei se você estava bem. Soube até que você vai voltar a lutar, mas desviei o assunto rápido, não queria pensar em você.
O dia todo falei e pensei no cara que anda me fazendo feliz no momento, eu também to tentando fazer ele feliz.  -Não estou falando isso pra me sentir por cima, só estou comentando pra você perceber que estou cumprindo a minha promessa de tentar seguir em frente.-  Ele está sendo pra mim o que ninguém nunca foi, mas o que eu sei que o tempo todo você tentou ser. Ele gosta de mim e eu também acho que estou gostando dele. Mas seu fantasma ainda está aqui, me assombrando.
Você se tornou a escolha errada que eu sou capaz de tomar até mesmo se a certa estiver dependendo da minha decisão.
Agora pela noite, estive falando com o motivo de o fim ter tido ponto final e não mais os três pontos. Rodei, rodei e dei um jeito de chegar ao assunto "você", briguei com ele pra te defender e isso me deixou meio pra baixo.
Se você soubesse o quão péssimo é não falar com você, o quão horrível é não saber onde, como e com quem está... Sinto falta das noites estranhas, das conversas esquisitas, dos conselhos milagrosos, sinto falta da sua presença na minha vida.
Estou escrevendo como se estivesse falando com você, não suporto mais guardar tudo aqui. Queria de verdade que você me salvasse dessa vida sem você, mas querer não é poder, infelizmente.
Sábado passado encontrei uma amiga e enquanto comentávamos da janta catastrófica -a mesma que você foi me ajudar- lembrei de como você ficou bravo por ter sujado seu carro e como eu suspeitava, você foi embora me xingando pelo caminho todo.
Eu ri com a história e pensei em te xingar por ter me xingado por causa disso, segundos depois lembrei da nossa ultima conversa e de que eu não poderia te xingar mais e uma onda de saudade bateu forte.
Tenho seguido em frente direitinho. Mas algumas coisas não tem como esquecer, lembra quando eu quase bati seu carro? pensei que você ia me matar, mas você não me matou. Lembra de quando você me avisou pra eu não fazer aquilo e eu fiz? Tinha certeza que você ia falar " eu te falei", mas você não falou. E quando eu derrubei cerveja no seu celular? Santo cristo, gelei, achei que você ia me bater, mas não me bateu. Quando eu te decepcionei, pensei que você ia me largar, mas não, você não me largou.
Teve uma porção de coisas que eu achei que você faria e você não fez. Mas me aguentou, e me ajudou, e me protegeu, e me amou. Eu ia te retribuir tanto quando você voltasse, mas infelizmente, infelizmente mesmo, em vez de voltar você voou.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mais um texto da Tati Bernardi que se encaixa comigo no momento.

Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo.Mania de ser bom moço, coisa chata.
Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder.
E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca.
Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode.
Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Anos nos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça.
Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem!
E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata.
Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz?
Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sobre: Trocar nomes, entender, superar e agora.

Bom, faz um tempo que tento escrever e não consigo nada além de introduções. Meu caderno e meu bloco de notas estão cheios de textos iniciados, mas sem meios e sem fins. São tantos inicios que pensei até em juntar tudo e ver no que dava, mas não deu em nada. Estou iniciando essa cronica mas ainda não tenho certeza se vou conseguir finalizá-la.
Tenho vários assuntos que considero interessantes para comentar, mas vou começar pelo o que faço de melhor: Trocar nomes. Sei que isso é normal quando ocorre as vezes, mas comigo ocorre sempre, o tempo todo. Acho que eu tenho problemas ou coisas do tipo, sempre que algum relacionamento está indo bem, troco o nome e tudo desanda, paciência, mas acho que isso é um jeito de me mostrar que nada vai ser perfeito. Eu entendo e concordo que mereço "broncas" e "bicos" por isso. Quer um conselho? Nunca troque nomes, mas se trocar e o tempo fechar pro seu lado, corre.
Brincadeira. Nem tanto, apenas aceite o fato que você está errado e se desculpa, não há nada além disso que possa ser feito.
Meus ultimos textos estiveram bem depressivos, eu estava bem depressiva, nunca soube entender alguns finais e nunca vou entender de fato, mas percebi que algumas coisas, alguns finais, não são feitos para serem entendidos e sim superados. Minhas melhores amigas irão ler isso, e antes que elas digam "cala a boca você não superou" é não superei mesmo, até porque esse negócio de "não preciso entender e sim superar" ainda está sendo colocado em prática. Só agora eu percebi que chegar ao fim foi mais saudável, estou trazendo comigo as coisas boas, os sorrisos e algumas saudades que ficaram, e aos poucos estou superando.
Saudades e trocas de nomes a parte, no momento eu estou feliz. A ordem é essa: você triste e do nada alguém aparece pra te deixar rindo atoa. Pois é, apareceu alguém, como diz minha mãe a teoria do tem louco pra tudo está comprovada.
Não tenho certeza de nada, não criei ainda expectativas de nada, Estou deixando rolar naturalmente e se for pra ser não há cristo que mude. O importante é estar feliz, é estar vivendo e não apenas existindo como antes. Nenhum sentimento é eterno, nenhuma dor é imortal, só lamento de não ter descoberto antes isso.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tati Bernardi- Quase

Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente. Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro… Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Verdadeiras sensações


Sou fiel ao que sinto. Quando eu quiser estar com você, realmente estarei. Quando eu quiser falar com você vou te ligar, não tenha dúvidas disso. Não passo vontade e não vou passar vontade de você. Não sou de joguinhos, não mais. Me entrego, mergulho de cabeça, assim, na lata. Se eu falar que não te quero, meus olhos desmentirão na sua frente. Não consigo mais mentir sobre o que se passa aqui dentro. Se estou com você, não quero nada, não penso em nada, não peço nada. Não sou uma boca para ser beijada por outra boca qualquer. Não preciso do seu dinheiro, nem do seu carro, mas talvez eu precise da sua proteção, das suas mão quentes e das suas palavras acolhedoras. Não quero saber nada de você, alias, quero saber se ganha o dia quando está comigo. Posso mentir sobre meu cabelo, meu peso, minha altura ou até mesmo sobre meus planos para o futuro, mas sobre meus sentimentos não mentirei nem sob tortura. Minto sobre o que você quiser só não me peça pra mentir dizendo que não te quero, não conseguiria nem mesmo por um segundo. Não me pede pra arrancar você de mim, meu coração ainda acelera quando escuto seu nome. Verdade seja dita? Não quero entrar no seu carro se não puder entrar na sua vida. Não quero saber do seu passado se eu não puder ser o seu presente. Não me prometa nada se você não me quer no seu futuro.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Promessas.


Realmente, "pepsi" é ruim.
Realmente, quando um coração é desenhado sem tirar o lápis do papel, ele sai mais bonito.
Realmente, começou doce e por Deus terminou assim.
Sim, vou cumprir minhas promessas.
Prometo não confiar em quem eu confio.
Prometo olhar mais aqui para dentro.
Prometo não entrar em carros com motoristas embriagados.
Prometo me cuidar.
Prometo também cumprir com tudo o que prometi.
Só não prometo esquecer você.

domingo, 8 de abril de 2012

Sobre: Anjos e fim


Hoje choveu o dia todo, dentro e fora de mim. 
Sim, como você disse, estou confusa. Principalmente com tudo o que disse. 
Mas seguir em frente é minha necessidade agora.
Sabe, eu sempre soube tudo de você. 
Sei que você é um porre quando acorda e sei que tem problemas desde sempre com o seu pai. 
Sei que você odeia grudes, que odeia sentir ciúmes e que nunca fica por muito tempo. 
Sei que você queria. Sei que você me queria. 
Queria que eu te prendesse. Queria que eu não te enjoasse. 
Você queria que eu te transformasse em alguém que valesse à pena, mas você não consegue. 
Você acha que não consegue. Você já vale à pena. 
Eu sei também que estou longe, estou distante, estou quase inalcançável, né? 
Você não parece se preocupar, se importar, mas o problema é que só parece. 
Aí dentro, não tão no fundo, você sente, e sente muito. 
Você poderia estar cheio de mil e uma coisas, mas está vazio.
E depois de ontem, passei a acreditar mais em anjos.
Acredito que algumas pessoas são anjos, que entram nas nossas vidas pra nos salvar de situações ruins.
Tem gente que nega que anjos existem, que mentem sobre isso a si mesmo.
Mas anjos sempre aparecem, e isso é inevitável.
Aparecem em tempos estranhos, em lugares estranhos, do nada.
Não possuem asas, mas possuem algo melhor. Coração verdadeiro, puro.
Ontem meu anjo -você- me prometeu que apesar de tudo o que foi dito, aconselhado e esclarecido, não ia me abandonar, mesmo por ter acabado, ia estar do meu lado sempre pra qualquer coisa, mas estou com medo.
Nenhum intervalo é completamente feliz, eles doem, e como doem.
Mas continuo tentando seguir em frente.
Ontem antes do meu anjo aparecer, me perguntaram se eu estava feliz, eu respondi "metade" só depois dele aparecer eu sei a resposta.
Não, eu não estou feliz, estou triste.
Tenho enlouquecido lentamente, não confio nem mim, mas ontem o meu anjo conseguiu passar uma confiança que eu nunca senti com ninguém, ontem me senti segura e protegida de verdade.
Você foi muito sincero e pensou que com isso estava me perdendo, mal sabe que me ganhou ainda mais.
Noite inteira em claro, telefone fora do gancho, celular desligado.
Quero acreditar tanto quanto você que devia de fato ser assim.
Quero ter tanta certeza quanto você que não é só eu que tem dúvidas.
Quero apenas ir embora, voar sem asas que me foram tiradas.
Tentar superar, tentar me entender, tentar te entender.
Me conformar.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

"eu&você"


Estava escrito na capa amassada do meu caderno, o ano acabou joguei o caderno fora, mas de algum jeito continuou escrito em algum lugar... nas estrelas ou até mesmo no meu coração "eu&você".
Eu procurava um alguém romântico, não daqueles me dessem bombom, flores, e abrissem a porta do carro para eu entrar, mas aquele que me daria beijos inesperados, abraços apertados e que me fizesse feliz. E então encontrei, por acaso, você. Mas nem sempre o amor é fácil e rápido, aliás, se vem fácil, vai mais fácil ainda. Agora eu enxergo que algumas verdades, alguns sentimentos, não são identificados em palavra, mas sim pelos olhos de quem se ama. E neste caso, eu amo você.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sobre: Partidas

Acho incrível o fato de como as pessoas gostam e insistem em se iludir. Você gosta, se ilude, e a pessoa vai embora. 
Não quero mais ter de passar por despedidas, noites mal dormidas, coração partido.
A algum tempo, fui do tipo que abria a porta do meu coração de cara para qualquer pessoa legal que viesse tocar a campainha.
A ordem sempre foi: Abrir a porta, convidar para entrar, não querer que fosse embora e ter de deixar ir da maneira mais dolorosa para mim.
Nunca quis visitas. Só queria estadias que durassem mais de alguns meses.
Sempre que alguém ia embora de mim, acabava levando uma parte aqui de dentro. Talvez seja por isso que eu esteja cada vez mais vazia.
Hoje pela manhã, assim que acordei, me olhei no espelho e me vi estressada, preocupada e perto de estar apaixonada. Me vi abrindo a porta aqui de dentro, de novo. Dessa vez, pior ainda, estava abrindo portas por mais sorrisos e palavras do que atitudes.
Olhei minha imagem cansada e talvez já iludida e me prometi que antes de abrir mesmo a maldita porta, vou me lembrar de que as pessoas fingem, de que as pessoas mentem, de que sorrisos podem ser falsos e de que palavras podem ser ditas sem significado algum.
Antes de que hajam mais partidas, vou começar a evitar as chegadas.
Quanto mais o tempo passa, mais seletiva eu fico. Não quero ninguém mais indo embora. Não quero mais me sentir vazia. Quero o verdadeiro, o concreto, quero que as pessoas que eu gosto, permaneçam.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mais que amizade?


Melhor amiga 1: Ele é meu melhor amigo e eu tenho que encontrar uma namorada pra ele, me ajuda?!
Melhor amiga 2: E como tem que ser essa namorada?
Melhor amiga 1: Tem que ser legal, mas de gênio forte. Tem que se importar e cuidar dele de verdade. Tem que ter cara de santa e um jeito totalmente pirado. Gostar de rock e passar horas falando sobre música é fundamental. Tem que ter ciúmes, mas ao mesmo tempo deixar ele livre para voar...
Melhor amiga 2:  Mas amiga, essa é você!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Perdeu.


Seu anjo se tornara apenas mais um em sua vida. Mandou o voar para longe. Assim como se joga um papel de bala fora.
Estava atoa, estava de boa, queria ficar só, era amor, mais só amor não parecia o suficiente.
Talvez não soube estender o que queria, sentia e precisava. Não soube se entender direito e acabou mandando para longe quem mais lhe completava, embora não admitisse.
No fundo tudo o que fazia era com um pouco dele, mas isso também não admitia.
Todos sabiam que sua vida girava em torno dele, menos ela.
Pobre menina, não se compreende. Jogou a felicidade no ventilador e a deixou voar.
Podia ser orgulhosa, mas viu que tudo  o que sempre quis foi ser feliz, ser feliz com ele.
Na verdade seu amor nunca diminuiu, porque ele era tudo o que ela precisava.
Percebeu seu erro.
Se manteve forte, como se nada a afetasse. Para os de fora ela era forte. Para ela, isso mostrava o quanto covarde era.
Foi quando percebeu que ele era a decisão errada que ela tomaria mesmo se a certa estivesse em suas mãos.
Havia esperado o café esfriar para ir atrás, sinto muito menina, mas já é tarde demais.

Sobre: Transbordar e completar.


Sexta-feira de manhã e a única coisa que ela pensa é em tentar se entender. Dia anterior, quinta-feira, foi ao cinema com o carinha legal, chagando lá viu o outro, aquele, não tão legal assim.
Queria fugir dali, mas permaneceu para ver no que dava.
Chegou em casa, não falou com ninguém. Deitou- se em plena escuridão. Começou a pensar sobre amar, gostar e se apaixonar.
Acabou percebendo o que já era obvio: Não sabia mais sentir. Não sabia e não queria. Não gostava de gostar. Não gostava de amar. Não gostava de se apaixonar. Secou.
Estar com alguém era sufocante, chato, vazio e não a fazia feliz. Estar completa era estar sozinha, junto de ela e ela mesma. Como jamais havia sido um dia. Sentia-se bem assim. Sem ninguém. Não precisava de metades a sufocando.
Antes não era assim, nunca havia sido, procurou lembrar de quando sentia, buscou lembrar as sensações que tinha quando conseguia sentir.
Pensou, pensou, pensou.
Em sua vida teve ao todo, quatro pessoas com quem se importou. Foi daí, lembrando de como se sentia, que soube classificar quais haviam sido amor e quais haviam sido paixão. Um amor, três paixões.
'Definições' vão aqui:
Era vontade de provocar, de gritar, de berrar. Era estar feliz, estar brava. Era tudo de mais, sentimentos demais. De tão perfeito era muito imperfeito. Era mais corpo, menos coração. E tudo que é demais transborda e seca. Transbordava. Era paixão, foi paixão. Secou.
Era vontade de estar junto. Era desejo de estar perto. Faltavam palavras. Faltava o ar. Faltava pernas firmes. Longe era falta. Era saudade. Eram dias tristes. Eram dias vazios. Era ódio. Era raiva. Era alegria. Era felicidade. Eram sorrisos. Eram brigas. Era ciúmes. De tão imperfeito, chegava a ser perfeito. Era menos corpo, mais coração. Foi união. Não era paixão. Era bom. Era ótimo. Não transbordava, completava. Era amor. Foi amor. Não secou. É amor.
Conclusão: Paixões transbordam, secam, acabam, é, a paixão te transborda. Já um amor, te completa, se encaixa, te encaixa. Não seca. Dá saudade. Amor completa.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Gosto

Gosto de quem me dá liberdade, de quem me dá atenção, e me trata como mereço. 
Gosto de quem é sincero, bobo, verdadeiro. 
Gosto de quem me faz rir, me faz viajar, me faz enxergar o que realmente é importante. 
Gosto de alguém que eu olho e penso : Fica na minha vida pra sempre?

Pessoas mudam.


Há dias que a Karina não sabe se ela se deitou, se jogou ou se foi caindo aos poucos na cama, naquele dia em especial encontrava-se jogada, abandonada, procurando entender o motivo de sentir a angústia que sentia. Tinha música, aquela que a deprimia mais ainda, esse era o jeito mais eficaz e assustador de conseguir colocar suas lágrimas para fora. Não sabe dizer se é a lua ou a luz das estrelas, mas encontra-se perdida ao acaso, numa tentativa -frustrada- de se entender.
Naquele dia estranho, viu ele, Roberto. Que já não é mais o mesmo. Eram loucos um pelo outro, mas o que aconteceu? Porque acabou? Destino? Acaso? Talvez. Mas nesse dia encontrar ele foi mera conhecidência. Ela, que morria de amores por ele, não o reconheceu. Roberto havia mudado. Mudado de todas as formas possíveis. Não era mais o que ela admirava nem por fora e muito menos por dentro, estava bem longe de ser o cara que ela amou loucamente. Seus olhos não a olhavam mais. Suas mãos não a tocavam também. Nem palavras trocavam. Ela amava alguém que só existia dentro das lembranças e da saudade dela.
Lembrou então de quando estavam juntos. Dormir ao lado dele era uma das melhores sensações que já tivera, seu coração parecia com o de uma criança dançando na chuva pela primeira vez.
Mas agora Karina sentia-se cada vez mais distante de tudo isso. Roberto que antes a fazia rir com o jeito bobo dele, agora tinha um enorme humor negro. Ela sentia falta de quando ele a deixava brava de propósito, de quando ele à abraçava por trás e não a soltava, de quando ele era meloso, de quando ele era carinhoso e de quando ele era sensível, Karina sentia falta disso, mas acima de tudo, sentia falta dele.

A festa


Convites entregues à ilusionistas. A festa começou cedo. Qual a primeira expectativa que chega? Quem será o primeiro ilusionista que acerta o alvo? Quem é o alvo?
Dessas perguntas a única que sei responder-te é a última.
O alvo é ela, que se acha esperta, que deu a festa, a anfitriã.
Acha que arrasa, que detona, que causa, mas unica coisa que causa é decepção.
A única coisa com que detona é a sua reputação.
A única coisa com que arrasa é seu coração, que por sinal bebe todas, se encrenca, cai, apanha, como apanha. Até quando conseguirá aguentar?
Novamente me faltam respostas.
Depois de grande tempo de festa, percebeu o erro.
A anfitriã se isolou em um canto tranquilo do salão.
Percebeu a ilusão.
Acendeu a luz e anunciou o fim da festa, afinal, a festa parecia um circo e bancar a palhaça está muito démodé.
Não quer ilusionistas e nem ser passada para trás.
Quer mágicos, sem joguinhos, sem cartas na manga, com coelhos na cartola.
A festa acabou, muita gente foi embora.
É, a festa acabou a muito tempo...
O engraçado é que ainda tem ilusionistas chegando.
Bom senso é tendencia, caráter também, mas acho que eles não sabem.

terça-feira, 27 de março de 2012

Mais um caso por acaso.


Era um dia normal de verão, 8 de março de 2008. Ela chega da escola e como sempre arruma seu quarto e liga o computador.
Havia então um novo convite de contato em uma das suas redes sociais (ei menina, psiu, se eu fosse você não aceitava não!) ela então resolveu aceitar e ver no que dava.
Ele era bonito, fofo, convencido, chato, parecia apaixonado, ele mentia bem... Seu maior defeito era não prestar. Sempre a chamava de anjo. Cantava para ela. E apesar de sempre apontarem os defeitos dele, ela sempre acreditou no que ele era com ela.
Ela viaja e quando volta ele está de namorada nova. Mas o que havia acontecido com todas aquelas promessas? Se ela era o anjo dele, por que ele a tinha abandonado?
Anos se passaram e o fantasma dele ainda a assombrava. Como podia amar tanto alguém? Ela não entendia, apenas sentia. Sentia falta. Sentia saudade. Sentia vontade de estar junto.
Agora já fazia 3 anos e um pouquinho mais, 7 de maio de 2011, rodeio, os dois se reencontram. Ela dizia que odiava e odiar é se importar, se importar é a forma mais autêntica de amor, de amar.
Ele estava "solteiro" e ela também. A diferença é que ela estava solteira de verdade, ele não.
Provocações, brigas bobas, olhares apaixonados, xingamentos. Até que se renderam. Tudo começou com um beijo no pescoço (o mesmo que ela sente até hoje se fechar os olhos). Ele cantou como antes no ouvido dela. Se beijaram. Naquele momento, eram só os dois. Era como se estivessem no vácuo. Fora de órbita. Não precisavam de nada além de sentir um o outro naquele instante.
O dia amanheceu e era preciso volta à realidade. Ela descobriu que ele ainda estava namorando e passou o resto do final de semana chorando. Decidiu então que era a vez de ele sofrer um pouco. Vingança era o seu segundo nome.
Final de semana seguinte saiu com o melhor amigo dele para se vingar. Começou a namorar. Ela conseguia provocar. Ele ligava, gritava, xingava.
Adivinhem o que aconteceu? Ele largou da namorada no momento em que viu que estava perdendo ela.
Quanto mais ele corria atrás, mais ela pisava. Ele não desistia.
Em certo momento ela cedeu, quem sente saudade, em algum momento esquece o orgulho e o problema mora aí.
Viviam aos trancos e barrancos. Ele puxava o cabelo dela. Ela mordia forte a boca dele. Ela era uma burra. Mas era a burra dele. Ele era um otário. Mas era o otário dela.
O problema é que ela gostava de fazê-lo sofrer. E seus jogos não paravam nunca.
Continuou aprontando. Fê-lo sofrer o dobro. Ele se cansou e foi embora. Por um tempo quem sofreu foi ela com a partida.
Hoje há dias em que ela acorda pensando e sentindo o cheiro dele. Não se falam mais. Não se veem mais. Ele a chamava de anjo, mas a verdade é que ela nunca soube voar. A vida acabou com os sentimentos dela e só deixou a saudade. Prazer, ela sou eu. De todas as lembranças a dele é a que mais dói. Esquecer completamente não esqueci, mas esqueci de alguma forma.
Depois de tanto pensar, concluí que quando a única coisa que une duas pessoas é o passado... Não existe futuro.
E mesmo que esqueçamos alguma coisa... Alguma coisa jamais nos esquecerá.

domingo, 25 de março de 2012

Hoje é dia de ser feliz!


Sexta de manhã o dia acabou estranho e terminou nostálgico. Mas um final de semana de reflexão estava perto. Vou explicar melhor. Me perguntaram como eu estava, estava frágil e vazia talvez, mas respondi que estava bem. Não gosto de ser um peso ou preocupação a mais na vida dos outros.
Sábado foi nostalgicamente estranho e só hoje, domingo, pude ver o quanto eu estou bem!
Não sei explicar o que acontece, mas uma sensação de paz e bem comigo mesma me alcançou e me agarrou, me pegou de jeito.
Hoje meu celular não parou de tocar, meu mundo não parou de girar. Acordei leve, acordei bem, acordei louca.
Meus amigos estavam longe mais o tempo inteiro comigo. Recebi notícias boas, minha família vai crescer!
Estou encantada e totalmente apaixonada por uma pessoa que só vou conhecer daqui nove meses.
Segundos atrás me senti perdida por não saber o que eu quero. Mas concluí que não sei, porque já tenho o que eu preciso. Não preciso de nada pra me completar já estou completa assim. Sabe de mais? Eu sei o que eu quero! Pode parecer piada, mas não é. Sempre soube e nunca quis enxergar. Sei exatamente como eu me sinto agora. Sabe o que eu sempre quis, quero e tenho? Amigos, musica alta, preocupações longe, quero festa, pegação, nada de compromissos. De verdade? Estou completa e feliz, nasci assim.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sobre: O que eu sinto.

Você já parou para pensar que a sua felicidade pode estar com alguém que você não conheça, com quem você menos espera? Pois é. Hoje foi uma tarde quente de um outono que deveria ser frio, mas acho que frieza só encontro em mim, bem aqui dentro. Acho que estou me tornando um monstro sem ao menos perceber a tal transformação. Tenho caminhado na direção certa, porém oposta do que eu realmente quero. Se bem que eu não sei o que eu quero, provavelmente nunca soube. Mas as vezes me convenço de que sou totalmente errada. Falo não querendo falar sim. Amo querendo odiar. Odeio querendo amar. Me escondo querendo demonstrar. Mas eu sei que as dúvidas, os medos e principalmente as perdas, fazem parte da vida de todo mundo. Já perdi tantas pessoas esse ano e realmente sei como é que dói. Já sofri muito por antecipação e as coisas se ajeitaram. Por mais impossível que pareça, elas sempre se ajeitam. Sinto as vezes como se eu tivesse errado muito com algumas pessoas, talvez até tenha errado mesmo, mas já foi, se não deu certo era porque não era pra dar, talvez um dia até dê, um dia, não agora. Tenho esperado muito pelo tempo, deixado de fato a vida rolar e é só isso que se pode fazer em algumas situações. Não vou me permitir entristecer por erros passados, pelo que era pra ser e não foi. Quero que a vida siga, que tudo passe de um jeito que eu não me perca em pequenos detalhes.

domingo, 18 de março de 2012

Sobre: Sentir-se sozinha.

Hoje é domingo e meu sábado acabou e deixou gostinho de quero mais. Pela primeira vez em algum tempo, não me senti sozinha. Conheci gente nova e isso é o melhor remédio pra solidão. Revi pessoas que estava com saudade e isso alivia a alma.
Vou confessar que muitas vezes eu olhei para trás quando o caminho era para frente, muitas vezes eu -em vão- fechei os olhos e tentei esquecer certas coisas, andei com passos pequenos e trêmulos. Devia ter demorado mais para levantar da minha ultima queda, mas o tempo era muito curto pra ficar te esperando. Te esperar me matava cada vez mais, pouco à pouco e eu acabei achando forças de onde eu nem sabia que tinha para seguir sozinha em frente.Quanto mais me afastava, sentia uma pontada no coração, acho que era uma mistura de saudade e medo. Saudade de quando estava acompanhada e medo de estar sozinha.
Quantas vezes sorria de dia e chorava de noite? Quantas vezes me senti perdida? Me sentia sozinha o tempo todo. Mas percebi que apesar de difícil não era impossível esquecer e transformar certas coisas.
Muitas pessoas gostavam de me assistir solitária. Mas eu não ligava, afinal, não estava depressiva e muito menos sem amigos. É que eu aprendi a ter a mim mesma. Me cuido, me sorrio, me vivo. Se eu quiser rir alto, vou rir alto sem ligar pro que acham. Se algo me incomodar, eu vou falar. Se eu quiser elogiar um desconhecido, elogiarei sem problema algum. Se eu quiser respostas, faço perguntas. Se eu quiser fazer algo, eu faço sozinha. Afinal, é assim que começamos a vida não é? Tudo nela se perde, se abandona, se esquece. Sou sozinha com todo mundo e garanto que é melhor do que ter amigos e estar no meio da solidão.

Vazia.


Acordou, olhou para os lados, estava sem cobertor.
Estava frio, decidiu levantar e pegar uma blusa, olhou para o chão, estava sem chinelo.
Foi ao banheiro, lavou o rosto e agora estava sem maquiagem.
Como era a hora do almoço, sentou-se à mesa, mas estava sem fome.
Decidiu que ia ao shopping com algumas amigas, viu que estava sem paciência, se perdeu propositalmente.
Foi parar no cinema, sozinha, chegando lá começou a pensar em como tudo estava vazio, como tudo estava péssimo. Olhou para o lado e não viu ninguém.
O problema não era estar sem cobertor, não era estar sem chinelo, não era estar sem maquiagem, não era estar sem fome e muito menos sem paciência. O problema era estar sozinha, sem ele.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sobre: Verdades.


Me sinto sufocada, são mais de meia noite de uma sexta- feira daquelas que neste momento a um passado não tão distante, eu estaria na rua. Bom tudo muda, TUDO. Agora estou no meu quarto com o coração na mão. O silêncio domina de fora pra dentro de mim.
Percebo que eu estou sozinha, quero falar, quero conversar, mais não tem ninguém que possa cantar pra mim e me fazer rir na madrugada, não como antes. Parece que tudo agora se encaixa, acho que eu descobri tudo o que eu queria, mas não vejo graça, parecia mais legal antes. Incrível como nunca nos satisfazemos com nada e isso é fato. Por falar em fatos que tal eu falar sobre algumas verdades sobre pessoas? Vou falar sobre todas elas, incluindo eu e você.
Vamos a primeira verdade então: As pessoas mentem. Antes que você fale que eu não presto por estar falando isso, lembre-se que você já mentiu. Falar para os pais que vai dormir na casa de um amigo e ir pra uma festa ou coisa parecida, quem nunca? A diferença está nas proporções da mentira, existe as inofensivas, mas também existe as ruins e péssimas, impossíveis de engolir e levar na esportiva, por exemplo. A pior mentira é aquela usada para iludir ou machucar alguém. O coração da vitima dói como se estivesse sendo arrancado com as mãos e sem anestesia alguma. Esse tipo de mentira são as formadoras das pessoas frias.
A maioria das pessoas só te procuram quando precisam de algum favor, ta aí outra verdade. Se você tem algo que interesse muito alguém prepare-se você se tornará totalmente popular. Se você não tem nada de interessante prepare-se para ser humilhado e descartado.
Outro fato? Ninguém tem o coração de ferro. Nem mesmo aquela pessoa que fala que não se importa com nada e que não acredita no amor. Esses são os que mais sentem e os que mais se derretem por pouco.
Quer mais? As pessoas são otárias, em todos os aspectos possíveis. O mundo é otário. Todos somos idiotas influenciados por uma sociedade fútil e mesquinha. Sofremos atoa. Fazemos escolhas erradas o tempo inteiro. Sempre acreditamos no que é impossível e inacreditável.
E uma coisa é mais do que certa... As pessoas tem medo de correr riscos. Grande maioria tem medo de se jogar de cabeça no escuro só pra ver o que vai dar.
Essas verdades citadas, todo mundo comete pelo menos uma vez e pra mim, não passam de erros. Todos nós erramos, afinal, errar é humano. Uma vez é normal, duas é escolha e três é burrice. Por isso, arrisque-se, errou uma vez siga em frente, mude sua história e acima de tudo viva! Viva por você, sem medo do que vão pensar, do que vão querer. Não espere nada de ninguém. Corra atrás do que deseja. Ficar se lamentando não te faz mais aliviado, te faz mais covarde.

O valor de uma amizade.



Como é difícil escrever sob pressão... olhava pra tela do computador em branco, ela me olhava, respirei fundo, vamos ver o que sai. Sempre tem aquele momento na vida da gente que não sabemos pra onde correr, não sabemos o que fazer, nem mesmo respirar. Certa vez enquanto meu mundo desmoronava sobre minha cabeça, olhei pro lado e me senti segura, foi como saber que havia algo me segurando e me mantendo forte, me mantendo de pé, tranquila. Sorrisos, segredos, momentos, loucuras, desde muito tempo é assim. As pessoas que realmente te querem bem nós costumamos chamar de amigos, alguns somem com o tempo e esse de verdade? Não são os verdadeiros. Os de verdade são aqueles que te tiram sorrisos nos momentos que você menos espera. Lágrimas antes mesmo de cair se secam. Talvez seja os conselhos, ah... os conselhos, eles são quase tão sábios quanto os de mãe. Ajudam a repor energias, ajudam amenizar dores. Só eu sei o que poucos sabem, o valor que há em uma amizade de verdade. Independente de brigas, de mal criações e grosserias, assim como amores só os verdadeiros permanecem. Alguns somem, outros te esquecem e ainda existe os que te substituem, esses são os falsos. Mas os verdadeiros conhecem a pior parte de você e mesmo assim te seguram sempre que você está prestes a cair. Os verdadeiros se eternizam ao seu lado. "A amizade é o amor que nunca morre."

Sobre: Reais problemas.


Os dias passam depressa e nada acontece. Hoje pela primeira vez senti o seu abraço podem até achar que eu estou louca mais tinha sentimento ali e eu vi isso. Brincadeiras bobas, sorrisos jogados no vento, uma mão inchada, pequenos momentos valem muito.
Deixando a parte nostálgica de lado, quero falar sobre o que é problema de verdade. O que eu mais tenho visto em redes sociais é drama, confesso que também adoro uma melação, mas de verdade? Se fazer de coitado o tempo inteiro não conquista, irrita. Digo a mesma coisa para todos os rebeldes sem causa que fazem tempestade em copo d'água por coisas fúteis e sem sentido algum pra sociedade toda.
Um dia vocês aprenderam que não é bebendo que o problema acaba, o que acaba é a bebedeira e gera mais problemas ainda como a ressaca, consciencia pesada e ainda te deprime. Vão aprender também que se fazer de coitado para os outros não te deixa melhor, te deixa apenas mais vulnerável e seus inimigos felizes. Mas isso é só com o tempo que se aprende.
Seus problemas são coisas da sua cabeça, mas só pertencem a você, e não serei eu que vai julgar isso, a dor é sua e a rebeldia também. Os incomodados que se mudem não é assim? Só acho que a gente tem que rir do problemas da vida, pois só assim teremos forças pra continuar.
E acho também que algumas pessoas deviam parar de xingar o mundo por estarem morrendo de amor e começar a agradecer por não estarem morrendo de fome. Isso é só o que eu acho.

O abraço dele.

Estava ela lá, mais uma vez, sozinha no seu quarto, lembrando do abraço dele, perdida, deslocada, achacava que esse não era seu lugar.
Seu lugar não era no meio de tanta falsidade, tantas brigas.
Seu lugar não era no meio desse mundo cruel, desse mundo perigoso. 
Seu lugar era dentro de um abraço, não de qualquer abraço, dentro do abraço dele. 
Lá ela estava segura, tranquila e apaixonadamente feliz. Imaginar não era proibido, mas não fez ela sair do quarto. 
O lugar dela era de fato nos braços dele. Um alguém que o nome e o sorriso não saiam da sua cabeça e nem do seu coração. Seu jeito estava gravado lá, no seu pequeno coração cansado de tanto apanhar. 
Ela tentava esquecer, ela tentava viver. 
Ela tenta se desprender do passado e pegar um atalho direto pros braços dele. Direto pro seu abraço imensamente acolhedor e seguro.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mais um pouco de clichê.

Para os amigos era "eles", sempre havia sido. Por erros e besteiras viraram ele e ela. Brigaram e não se falaram mais.
Dia desses ela acordou assustada na madrugada depois ter tido um sonho ruim com ele, pensou em ligar no meio da noite pra perguntar como ele estava, foi aí que lembrou: -NOSSA! Já faz um mês!
É fazia um mês que não se viam, se tocavam, se beijavam ou até mesmo se falavam. Chorou e por alguns minutos lembrou como eram perfeitos juntos.
Em uma sexta-feira qualquer resolveu sair e conversar com as amigas, ficou sabendo que a banda favorita dele viria tocar em uma cidade próxima, pensou eu mandar um SMS, uma coisa casual, sem ''beijos'', corações ou demonstrações de afeto, pensou então: -Fazem cinco meses, deixa pra lá!
Lembrou do show que foram juntos, se deprimiu e voltou pra casa.
Em uma outra oportunidade aceitou o convite pra sair de um carinha legal, chegando no cinema, viu ele de mãos dadas com outra, ficou visivelmente frustrada e pensou em ir tirar satisfação com ele e a outra, mas OPA! Já faz sete meses. Estragou o encontro com o carinha legal por culpa do outro não tão legal assim. Foi para casa e passou dias lá.
Era domingo, nada na TV, nada pra fazer. Decidiu que não ia ficar em casa. Ligou pra melhor amiga perguntando se o ''churras'' estava de pé: - E aí, vamos naquele churras hoje? -Tem certeza? -Tenho por quê? - É o churras de aniversário do ex! -Pensei que o seu ex já tivesse feito aniversário esse ano. -É aniversário do seu ex...
Ela nem lembrava mais, afinal, quanto tempo fazia agora mesmo? Nem ela sabe, não quer saber. Mas uma coisa é certa, a vida só aconteceu quando ela parou de contar.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sobre: Falsidade, inveja.


Depois de horas encarando o papel e a caneta me olhando e gritando para que eu os usasse, finalmente estou começando a escrever. Hoje, um dia normal como qualquer outro, só tenho me perguntado e reparado no jeito de agir de cada pessoa.
Parece estranho - e realmente é- como elas criticam tudo e todos. Já repararam como é a sociedade? Se você não fala o que pensa é falso, se o que você pensa for uma critica você é invejoso.
Hoje em dia ser sincero é falar o que as pessoas querem ouvir, não importa a real classificação, você fala o que elas querem escutar, mente e ai sim você está fazendo certo. Prefiro ser odiada do que mentirosa e falsa.
Às vezes me acho tão certa, que passo a me ver como errada. De certa forma sempre fui inocente quando se tratava de acreditar no que os outros diziam. Eu e essa mania boba de acreditar sempre em mentiras e meias verdades. Me iludi com pessoas por confiar e acreditar de mais, quebrei muito a minha cara com isso, mas a gente cresce, amadurece e começa a perceber as verdadeiras intenções das pessoas com você.
Antes eu nunca via ninguém querendo se aproveitar de mim, nunca imaginava toda essa gente querendo trapacear. Não imaginava pessoas falando pelas costas ou até mesmo rindo das minhas atitudes certas. Não achava que existiam seres humanos tão baixos a ponto de se aproximar apenas pra colher fofocas. Pra mim ISSO é a classificação de inveja e falsidade e não falar o que você pensa.
Vocês que desejaram minha fraqueza diante dessas situações, sinto muito, mas é que eu gosto de surpreender, aos invejosos e falsos só digo uma coisa, cada passo pra tentar me enfraquecer você está se enfraquecendo sozinho, está destruindo a si mesmo. Quem vai acabar sem ninguém não sou eu, recado dado.
Eu ainda gosto de acreditar que a maior arma que alguém pode ter é o sorriso, ele sim consegue matar qualquer inimigo. Independente da situação que vier estou preparada e é só falar uma das verdades que eu enxergo, pra muita gente se assustar e ficarem pasmados com o fato de que a menininha legal e ingenua, pode às vezes ser cruel.

domingo, 11 de março de 2012


Os dias refletiam seus sentimentos. O que mais se assemelhava ao que havia dentro dela era o frio. Enquanto a chuva caia e não tinha ninguém andando por ai, resolveu sair pra ver a cara da rua e pensar em tudo. Fez um caminho totalmente fora da vista das pessoas. Passou pela ponte e viu dois bancos. Lembrou então de alguns momentos que passara ali. Mas naquela época o clima era outro, assim como os seus sentimentos. Embora quisesse um colo pra chorar e colocar pra fora tudo o que a sufocava, respirou fundo e voltou pra casa. Fechou os olhos e sentiu a tristeza e a solidão batendo na porta. Embora quisesse um abraço, respirou fundo e tratou de ficar bem, mesmo sem ter pra quem contar o seu último pesadelo. Pediu pra que a vida lhe desse um conselho no meio de um sonho qualquer, e assim a vida o fez... Sonhou que ele partia e ela fechava a porta apenas se sentindo livre, como podia fazer aquilo? Sem chorar, sem pedir pra ele ficar? Pela primeira vez ela havia deixado-o partir sem estar com o coração apertado, pela primeira vez ela o deixou ir sem esperanças de que ele voltara. Ele havia partido e dessa vez sem trocarem mais do que um abraço apertado, ele havia partido sem ao menos remexer o passado e perguntar o por que de não ter dado certo. Foi a primeira vez que ela havia o deixado ir embora de verdade, ele havia partido, pela ultima vez mesmo.
Ela acordou no susto sentindo-se aliviada, sentido-se tranquila. Foi bom assistir o que aconteceu e lhe atormentava tanto do lado de fora, foi bom poder enxergar suas reações e seus sentimentos vendo de longe suas expressões de alívio e de paz. Ela não havia errado, deixar algumas coisas partirem, foi o melhor que ela fez. Aquilo não se chamava perda, se chamava liberdade. Agora ela podia brincar de ser o que quisesse, ela era livre, independente, ela sabia agora quem era ela. Nasceu sozinha, provavelmente morreria assim. Não precisava dele, não precisava de ninguém. Era inteiramente completa e feliz na presença dela mesma. Fechou os olhos e abriu-os novamente, sorriu, resolveu levantar da cama sem fazer promessas, era melhor assim, sem expectativas. Quanto mais se espera das pessoas, mais se continua esperando, ela aprendeu a lição e foi tratar de ser feliz com ela mesma.
Saiu na rua novamente, desta vez sem se importar em ver pessoas. Chegou um dia a pensar que era fraca pra encarar a vida sem ele, mas agora ela encarava sozinha o mundo lá fora, o mundo seguia em frente, seu mundo seguia em frente. Era bom se sentir assim. Era bom ver pessoas. Era bom curtir o que se passava lá fora.

sábado, 10 de março de 2012

O que eu faço (?)

O que eu faço com essa vontade louca que eu tenho de voltar atrás, de ligar, de pedir pra você voltar?
O que eu eu faço com essa angústia aqui dentro, com o meu coração apertado no peito?
O que eu faço pra tirar você da minha cabeça, arrancar do meu peito e voltar a respirar?
Sabe o que eu faço?
Porque eu, eu não sei.
Quero e não quero. Gosto e não gosto. E por fim... nem eu me entendo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Hoje foi mais um dia usado pra pensar.


Dia ensolarado de folga do trabalho. Pensamento 24 horas em apenas uma pessoa. Dizem que é sem querer que a gente se apega e se apaixona. Nada como conversar com a minha melhor amiga, minha mãe. 
Estrada cheia, caminho longo, som auto na rádio local e de repente começa a tocar aquela música que o meu grande primeiro amor me mandou em uma das últimas conversas. 
Apesar de eu ter superado, pra minha mãe é visível o efeito que ouvir aquela música me causa. É como se um filme passasse nos meus olhos e ela conseguisse enxergar. 
Abaixou o som e ficou esperando que eu dissesse algo, de fato eu queria dizer, então sem pensar: "- Ele voltou a morar aqui." "- E nunca mais se falaram filha?" "- A última vez que eu tentei falar... ele tava bravo por causa do outro e disse que não tinha mais nada pra falar comigo e isso já fazem anos" "- Você também aprontou bastante com ele, não acha?" "- Aprontei mãe, mas ele nunca foi nenhum santo" "- Realmente os dois contribuíram pra ser como foi". Isso me deixou em paz, minha mãe é a única pessoa que apesar de me criticar, entende que não foram erros só da minha parte. Enquanto a música ainda tocava ela me perguntou: "- Me parece que você conseguiu seguir em frente, mas alguma coisa ainda ficou, certo?" "- Certo mãe, ficou saudade, foi o que sobrou pra gente, saudade" "- E o que está te deixando tão pensativa assim? A saudade?" "- Não, não mãe, ele já passou, fez parte de mim, da minha história e virou passado." "- O que acontece então?" "É sobre o que estávamos conversando ontem (o novo amor) lembra? Será que vale a pena tentar? E se for coisa de momento e eu acabar com felicidade alheia atoa?" "- Filha, olha pra dentro, esquece o mundo e o que as pessoas pensam aqui fora. Olha pra dentro de você antes de tomar qualquer atitude. Segue seu coração e você estará fazendo certo."
Esse foi o conselho que com certeza mudou e vai mudar minha vida bastante, sempre. Me deixou pensativa. Resolvi colocá-lo em prática. Consegui enxergar e eu estava certa sobre o que eu quero. O novo amor é o cara que eu olho e penso "Fica pra sempre na minha vida?". O jeito sem jeito dele, me pegou de jeito. Pode ser que não dê em nada. Mas estou disposta a tentar. 
Dessa vez vou deixar claro o que eu sinto (mesmo que eu fique ridícula fazendo isso). O amor é o ridículo da vida e eu nem ligo em me expor a isso. Eu quero e vou correr atrás. Eu sinto e vou demonstrar.
Mãe, obrigada pelo sábio conselho que me deu. Eu te amo!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre: Provocações.

 Dia estressante na escola e no trabalho e você lembra a todo momento como tudo começou, aconteceu e terminou. Lembra a data, hora, conversas, roupas, cheiros e até mesmo os beijos. Segue confiante. Você entendeu. Superou. Mas esquecer, nunca, jamais, esquecer é impossível. Sem lembranças não existe histórias, mas o que é umas vida sem histórias? Ficar lembrando traz à tona grande nostalgia e cansaço de reviver, de sequer esquecer.  E ao contrário do que vocês estão pensando essa não é mais uma cronica sobre "amores" ou sobre "decepções", pois bem, essa é uma cronica sobre provocações!  Quem nunca provocou alguém que mire o alvo e atire a primeira pedra. Já provoquei, provoco e ainda vou provocar muito, isso modestamente é o que faço de melhor. Meu nome é Bruna e meu sobrenome poderia sem problema algum ser "Provocar". Lembro de quando estávamos juntos e eu o comparava com os outros, eu o inferiorizava criticando, era visível que "ele" engolia o veneno, eu conseguia o que queria e era engraçado, principalmente quando "ele" se esforçava para superar a minha critica provocativa e maliciosa. Ontem (o dia estressante) voltava tarde da noite para casa e a única coisa que eu pensava era tomar um banho bem gelado e cair na cama, mas parece que "ele resolveu se vingar e decidiu tentar pagar na mesma moeda.
 Resolveu ir praticamente "comer" a namorada nova na frente da minha casa, bem na frente da minha janela. Se isso não chama provocação como é que chama? Provocar faz bem a auto-estima, faz carinho ao ego e é grande demonstração de quem se importa. Provocar é bom, é dom, é maravilhoso. Agora experimenta ser provocado. PROVOCADO? NÃO, NÃO, NÃO! Você pode ter cortado relações, superado a pessoa, mas ela te conhece tão bem que sabe direitinho como te provocar, ou as vezes nem é isso, as vezes ela aprendeu a jogar seu jogo. Nos dois casos a situação é complicada, agora imagina só na minha situação que pelo o que eu entendi, juntava os dois casos citados. Fiquei mais estressada e mais incomodada ainda do que ter feito 3 horas extras no trabalho em um dia totalmente desgastante. Se importar e se incomodar são coisas totalmente diferentes. Apesar de todo estresse o veneno da provocação assim como todos os outros só faz mal quando engole e eu resolvi cuspir fora. Não vou ingerir seu veneno querido, isso é baixo de mais e eu me tornei superior. Depois do recado dado ao "passado-presente" vai aqui o que muito gente não sabe: Provocar é uma grande demonstração de afeto da parte de quem se importa, ao melhor, de quem se importa muito. É só dar corda que ele se enforca sozinho e isso todo mundo sabe. Quando tudo acaba o papel de quem não superou é provocar e isso é arte. A função de quem já seguiu em frente é devolver em indiferença e isso? Faz parte !

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NEM O PASSADO, NEM O PRESENTE!

Ela era linda, baladeira, divertida. Não era o tipo que esperava sentada, quando queria ela fazia acontecer.  Era bom demais sair todos os finais de semana, “causar” na balada. Comprava bebida, cantava desesperadamente a música que trazia lembranças. Curtia a vida, não dava satisfação pra ninguém, não tinha hora pra chegar nem pra sair. Era bom viver assim.
Em uma viagem com a família, resolveu sair sozinha pra escapar do tédio, ligou o iPod no volume máximo, sentada na areia da praia, escondia o que passava por trás das lentes dos seus óculos de sol, ficou ali por um bom tempo pensando em tudo o viveu até ali.
De repente o coração resolveu se manifestar e perguntou em bom e alto tom: “É isso o que você planejou pro futuro?” ela tirou então um tempo pra ela, três semanas na viagem pensando sobre isso sem parar, três semanas de férias sem sair ainda pensando sobre a mesma coisa.
Ela não entendia, quando estava triste a mandavam sair e ir curtir a vida, porque agora reclamavam tanto? Percebeu que ela saia, saia, saia e não encontrava o que queria, o excesso havia lhe feito mal. Bebidas, baladas eram esconderijos de um coração quebrado. Era bom sair e comprar o que queria, mas era péssimo lembrar que o amor não se compra.
Era bom beber e sorrir com o ar, mas era péssimo não poder esquecer o amor assim que acabava a bebedeira. Ela se trancou em casa a partir do momento que viu que sair tinha passado de diversão pra consolo. O que ela escondia muito bem e não deixava ninguém imaginar era que quando tocava aquela música sua boca sorria, mas seu coração chorava. Ninguém sabia que quando ela chegava em casa bêbada não conseguia dormir por não ser aquilo o que queria pra ela. Ninguém no mundo pode explicar a sensação que ela tinha de ser paquerada por vários caras e sentir nojo de todos eles. Eles são qualquer um e qualquer um não valia mais a pena. Ela dormia chorando e acordava sozinha, sofrendo. Ela lembrava que nada do que fizesse adiantava. Só o tempo era capaz de curar essa dor. Ela inventava, criava, recriava e acreditava que ia passar. Porque é esse o sentido da vida.
Por algum tempo ela continuou triste, mas continuou sorrindo. Ela sabia que vez ou outra tudo ia passar e passou. Ela voltou a sorrir, a sair, a amar de verdade, sem fingir ser feliz.

Esclarecendo algumas coisas.

Sem querer voltar atrás, apenas olhando pra frente, seguindo adiante, posso brincar de ser quem eu quiser nesse momento. 
Posso ser seu desespero ou a sua lembrança boa. 
Você sempre me teve bem perto, sempre me manteve próxima, jamais experimentou me perder. 
Se aqueceu com o meu fogo, mais já chega! 
Chegou à hora de se queimar. 
Você sempre disse que eu era o seu troféu, mas se quer saber... nunca me ganhou de verdade.

Talvez..


Talvez eu precise parar de pensar, relaxar, dar tempo ao tempo.
Talvez eu devesse mudar algo mesmo que fosse o corte do meu cabelo.
Talvez as coisas fossem tão mais fáceis antes.
Talvez todos os meus sorrisos sejam forçados.
Talvez eu não consiga mais suportar as pessoas.
Talvez seja só mais uma crise.
As canções ainda são as mesmas e as lembranças também e talvez infelizmente isso seja tudo