quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sobre mim.

E as coisas mudaram, aliás, e eu mudei. Não totalmente, mas mudei. Ainda chamo Bruna, ainda tenho 15, ainda sou de leão, ainda falo enquanto durmo, ainda não tenho paciência pra nada. Às vezes calada, às vezes falante, ainda sou uma contradição. Já me importei muito com o que pensavam e falavam de mim mais hoje… Foda-se! E ai vem a primeira grande mudança : antes quem eu amava me ignorava e eu ignorava quem me amava, agora eu não o amo mais e quem ignora sou eu.  Ainda acho que mudar por um amor não vale a pena, quando é amor de verdade ele te aceita como você é. Não acreditava em destino, hoje em dia eu acredito piamente nele. Antes de me conhecer a maioria das pessoas me enxergam como uma patricinha, riquinha, fútil, que só pensa em roupas, cabelo e maquiagem… E realmente, essa não sou eu… Tudo bem que eu sou vaidosa ao extremo, mais essa não é minha essência nem o que me define. Eu sou muito mais do que roupinhas de marca e blush, acredite. Eu sou romântica e dramática, mais dramática do que romântica, confesso. Sou histérica e neurótica, mais eu odeio pessoas assim perto de mim rs. Odeio pessoas querendo se aparecer mais que as outras. Se eu for o centro das atenções bom, se eu não for ótimo. Eu sou indecisa e completamente apaixonada por mim mesma. Depois de muito tempo consegui esquecer a pessoa que mais bagunçou a minha vida, ao mesmo tempo em que me fazia bem, me matava por dentro, em fim, superei. Sou meio tímida e meio louca. Amo, sou apaixonada por musica. Tenho ciúmes dos meus amigos, pelo simples fato deles serem meus! Os meus melhores amigos são chatos, bobos, irritantes, mais eu daria a vida por eles. Sempre quis ter um irmão mais velho, então adotei meu primo como o tal. Tenho uma irmã mais nova e não imagino a minha vida sem ela. Meus pais são perfeitos, eu juro. Já menti e me arrependi muito, aprendi que por mais horrível que seja a verdade sempre é a melhor escolha. Eu faço coisas retardadas diretamente. Amo dormir, fazer coisas erradas e me arriscar. Tenho paixão por pessoas bobas e que não ligam pra nada. Tenho medo de altura, de agulha e não gosto de tomar remédio. Minha parte criança ainda existe e me condena muito. Odeio o meu corpo, não me acho nem bonita e nem gostosa. Tenho paixão por maquiagem. Amo viajar e falar no telefone. Amava quando ele me ligava de madrugada pra falar besteira ou cantar pra mim, e isso me mete uma saudade do caramba. Aprendi que falar as coisas de cabeça quente não funciona. Amo metal, rock e punk. Não gosto muito de crianças. Só assisto filmes de terror ou romance. Tenho quase todas as redes sociais. Amo sair com os meus amigos. Estudo e sou inteligente, quando eu quero. Ouvir John Mayer me acalma muito. Amo ler, escrever e cantar. Tenho tudo pra ser cantora só me falta a voz. Amo acordar de madrugada e sentar na janela do meu quarto pra ficar olhando a lua e as estrelinhas, é tão bom pensar em nada e em tudo ao mesmo tempo. Tenho segredos que ninguém sabe. Odeio gente falsa, tenho nojo de hipocrisia. Não tenho criatividade. Posso ser sua melhor amiga ou a sua pior inimiga só depende de você. Posso ser o seu pesadelo mais feio ou o seu sonho mais bonito. Decidi que vou tratar as pessoas como elas me tratam. Não trato mais com prioridade quem me trata como opção. Cansei de ser boba. E pra falar a verdade… quando eu sou malvada eu sou bem melhor. Cansei de tomar decisões erradas por não conseguir pensar direito. Por não ter tempo pra pensar certo. Cansei dessas coisas monótonas demais, quero viver o novo, o estranho, o desconhecido. Quero gente nova, gente desconhecida. Podem me chamar de problemática, mas esses caras desconhecidos certamente não são piores dos que eu conheço e tenho me relacionado ultimamente. Sou apenas uma adolescente revoltada que não sabe nada ainda sobre a vida e que quer descobrir certas coisas cada vez mais. Quando eu sinto saudades eu escrevo, escrevo e descarrego todas as minhas antigas mágoas, tudo o que já não me faz bem. Eu cresci. E mais do que qualquer outra coisa, eu mudei. Aprendi a pensar em mim e a ficar bem comigo mesma. De todos os sentimentos que eu tinha o que restou foi somente a saudade. Decidi guardar tudo o que foi bom e eliminar tudo o que um dia causou uma dor muito forte aqui dentro. E assim vou caminhando na estrada da vida, prestando atenção em cada pequeno detalhe que eu possa levar comigo pra sempre. Sabe o que eu acho? Que o amor é o ridículo da vida. Tive que “desamar” pra reparar nos defeitos dele. Apesar que eu acho que a gente não “desama” acho que a gente muda, conhece pessoas novas que ocupam cargos igualmente importantes mas diferentes no nosso coração e só… E aqui estou eu mais uma vez tentando entender meu coração, incrível como eu não me canso desse jogo. Falando em amor, já amei muito uma pessoa e só descobri isso depois que ela estava longe demais pra mim. Poderia ter dado certo. Mas eu estava focada na maldita obsessão, na maldita comodidade. Errei feio, não consegui me compreender, compreender meus sentimentos, e perdi. Perdi pra mim mesma. Prestar mais atenção no que se passa aqui dentro enquanto o mundo está uma bagunça é meu conselho. Desculpa sociedade, mais essa sou eu.

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